Vinho Chateau Marjosse Rouge Tinto 2019 Bordeaux AOC - 750ml

Vinho Chateau Marjosse Rouge Tinto 2019 Bordeaux AOC - 750ml

Este vinho é intenso, encorpado e complexo. Apresenta coloração vermelho rubi intenso, aromas de frutas maduras como ameixa, cassis, cereja preta, figo, groselha e mirtilo, além de notas minerais como pedra molhada e giz, e notas de amêndoas, café, chocolate, couro, tabaco e notas tostadas. Na boca, é seco, com acidez média, taninos marcantes e sedosos, encorpado e com álcool equilibrado.

A região se caracteriza pelo tradicional corte Bordalês. O corte nos vinhos tintos é composto principalmente pelas uvas Merlot, Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc. A Cabernet Sauvignon no corte, confere corpo, aroma, estrutura e peso. Já a Merlot confere suavidade, maciez e sabor. A Cabernet Franc, dá equilíbrio e estrutura ao vinho, conferindo assim ao corte longevidade, e a Malbec, entra em pequena proporção para aportar tanino e aroma. O sucesso do corte bordalês, cujo nome remete à cidade de origem da ideia, se deve ao fato de cada uva trazer uma característica ao vinho, resultando em uma bebida extremamente equilibrada e especial.

Por conta destas características, os vinhos elaborados com este corte, são ótimos para acompanhar carnes vermelhas assadas, churrasco, ensopados, carnes de caça, carne de pato massas ao molho bolonhesa, risotos, queijos duros, como parmesão e tábua de embutidos.

FICHA TÉCNICA

PRODUTOR:

Château Marjosse

SUB REGIÃO:

Entre-Deux-Mers

TIPO:

Tinto

UVAS:

Merlot | Cabernet Franc | Cabernet Sauvignon | Malbec

SAFRA:

2019

VOLUME:

750ml

PAÍS:

França

TEMP. SERVIÇO:

16º – 18º

REGIÃO:

Bordeaux

TEOR ALCOÓLICO: 

14,5%

Gênio precoce, aos 23 anos Pierre Lurton foi contratado para fazer os vinhos do Clos Fourtet em Saint-Émilion. Aos 35, já era responsável pelo mítico Château Cheval Blanc. Ao mesmo tempo, contudo, voltou sua atenção para um local que lhe era familiar, o Château Marjosse. Ele conhecia bem a propriedade, pois, quando jovem, Pierre – descendente de uma família de longa tradição em Bordeaux – aprendeu as artes da vinificação com seu pai no Château Reynier, vizinho de Marjosse.

O Château de 1758 pertenceu a Bernard Chénier, um comerciante de vinhos que se mudou de Bordeaux para esse “convento” de pedra em Entre-Deux-Mers. Depois, ele foi parar nas mãos da família Deleuze. Foi o general Georges Deleuze quem primeiramente aceitou arrendar as vinhas para o jovem Pierre. A primeira safra, em 1991, foi feita à mão e quase toda perdida devido à geada. No ano seguinte, Pierre já estava morando com a família em Marjosse. Ao mesmo tempo que conquistava novas posições na carreira – assumindo além de Cheval Blanc também o Château d’Yquem –, ele foi comprando a propriedade aos poucos, criando o que ele chama de seu “jardim secreto”.

Em 2014, Pierre iniciou uma extensa restauração do convento que hoje é sua residência. Em 2017, contratou Jean-Marc Domme como enólogo e diretor técnico e também passou a vinificar as parcelas separadamente para criar cuvées de pequenos lotes. Os cerca de 16 hectares são uma colcha de retalhos de vinhas jovens e velhas (algumas da década de 1920) com variedades como Merlot, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Sémillon, Sauvignon Blanc, Muscadelle e até Malbec. Assim, aos poucos, Pierre Lurton transforma Marjosse em uma espécie de “Grand Cru” de Entre-Deux-Mers.

* Imagens meramente ilustrativas.