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Bolivar - El Libertador
Charuto Bolivar - El Libertador
Precisamos falar sobre a marca Bolivar, visto que seus Puros constam entre os melhores (e mais fortes) charutos cubanos, homenageando o Proclamado Libertador Simón Bolívar, líder do movimento independentista da América Latina, nascido em Caracas no ano de 1783.
Descendente da família basca Hidalgo, pertenceu a uma junta que se revoltou em 1810 contra o domínio espanhol. Proclamado Libertador em 1813, foi eleito presidente da Venezuela em 1819, após os espanhóis terem sido vencidos e perdido, assim, o domínio daquele país.
Um empresário espanhol que residia em Havana registrou o nome deste ilustre venezuelano, e transformou esta marca de charutos em uma das mais conhecidas e apreciadas, principalmente no Reino Unido.
Ainda se desconhecem as razões que levaram José F. Rocha a registrar, em 1927, com o nome de Bolívar uma marca de Habanos, mas presume-se que ele sentia uma certa admiração por esta figura histórica sul-americana que ganhou o título de "El Libertador".
A questão de saber se os charutos da marca Bolivar conseguem fazer justiça ao grande filho da América do Sul, que continua presente em muitos monumentos nas cidades deste continente, não é relevante no contexto.
Os Puros da Bolivar eram torcidos na fábrica da Rua San Miguel, 961 em La Habana. Em meado de 1944, a marca Bolívar foi adquirida pela empresa Cifuentes, mesmo proprietário da mundialmente conhecida marca Partagás, passando a ser torcido na unidade localizada na Rua Indústria, 520.
Estes puros são muito encorpados, propiciando um aroma forte, sendo recomendado a aficionados experientes visto sua intensidade, conferindo nuances de madeira, couro, café tostado e leve adocicado de chocolate.
Sua anilha ostenta o busto de Simón Bolivar em um fundo amarelo ouro, contrastando com as capas escuras, de um charuto que utiliza as folhas seco e volado em sua composição.
Entre as marcas cubanas é das que menos recebe atenções especiais, como edições limitadas, umidores sofisticados e formatos da moda. São poucas opções, a anilha não muda há anos. Tudo em matéria de Bolívar parece ter parado no tempo. É que eles são simplesmente perfeitos, e até os cubanos, sempre zelosos marqueteiros, sabem que não precisa mexer em time que está ganhando. O Bolívar é um clássico moderno, do século XX.
- Artigo escrito por Roberto Misturini Instagram: @misturini_charuteiro