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Assim falou Zaratustra: Um livro para todos e para ninguém LP&M Pocket - Friedrich Nietzsche
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Para conhecer Nietzsche
Apresentação de Marcelo Backes
Amado, odiado, incompreendido, mal-interpretado – mas jamais ignorado. Essa é a sina não apenas do personagem principal de Assim falou Zaratustra, mas também do próprio livro – a mais célebre obra de Friedrich Nietzsche. Desde a época de seu lançamento, o texto instiga e divide os críticos, e sua influência se estende para muito além da filosofia, inspirando autores como Carl Jung e Thomas Mann.
Aliando poesia e discurso filosófico e sedimentando alguns dos conceitos centrais do pensamento de Nietzsche – tais como o super-homem, a vontade de poder e o eterno retorno –, Assim falou Zaratustra foi considerado pelo próprio autor seu trabalho mais importante e íntimo. Esta nova tradução, diretamente do alemão, mantém a musicalidade e a verve do original e convida o leitor brasileiro a mergulhar nesta que é uma das mais enigmáticas e fundamentais obras filosóficas de todos os tempos.
Tradução de Gabriel Valladão Silva
Informações Gerais
Título: ASSIM FALOU ZARATUSTRA: UM LIVRO PARA TODOS E PARA NINGUÉM
Título Original: ALSO SPRACH ZARATHUSTRA: EIN BUCH FÜR ALLE UND KEINEN
Catálogo: Coleção L&PM Pocket
Gênero: Filosofia Literatura estrangeira Literatura clássica internacional
Referência: 1177
Cód.Barras: 9788525432124
ISBN: 978.85.254.3212-4
Páginas: 384
Edição: fevereiro de 2015
Vida & Obra
Friedrich Nietzsche
Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844-1900) nasceu em Röcken, na Saxônia, filho de uma família de pastores protestantes. Seu pai e seus dois avôs eram pastores. Aos dez anos já fazia suas primeiras composições musicais e aos quatorze tornou-se professor numa Escola Rural em Pforta. Nessa época fez seu primeiro exercício autobiográfico, sinalizando a vinda do Ecce homo, trinta anos depois. “Da minha vida” é o título da obra de um autor que, em rala idade, já se sabia destinado a grandes tarefas. Mais tarde Nietzsche estudou Filologia e Teologia nas Universidades de Bonn e Leipzig.
Aos vinte anos, Nietzsche conheceu de perto a obra de uma de suas influências mais caras: Schopenhauer. Pouco depois prestou o serviço militar e entrou em contato – fascinado – com a música de Wagner. Aos vinte e quatro anos – e isso apenas confirma um gênio que se manifestou sempre precoce – Nietzsche foi chamado para a cadeira de Língua e Literatura Grega na Universidade de Basiléia, na Suíça, ocupando-se também da disciplina de Filologia Clássica. O grau de Doutor – indispensável nas universidades alemãs – seria concedido a Nietzsche apenas alguns meses depois, pela Universidade de Leipzig. Sem qualquer prova e com um trabalho sobre “Homero e a filologia clássica”, Nietzsche assumiu o título e mudou-se definitivamente para Basiléia.
Com vinte e seis anos, em 1870, Nietzsche desenvolveu os aspectos teóricos de uma nova métrica na poesia, para ele, “o melhor achado filológico que tinha feito até então”. Em 1872, escreveu sua primeira grande obra, O nascimento da tragédia, sobre a qual Wagner disse: “Jamais li obra tão bela quanto esta”. O ensaio viria a se tornar um clássico na história da estética. Nele, Nietzsche sustenta que a tragédia grega surgiu da fusão de dois componentes: o apolíneo, que representava a medida e a ordem; e o dionisíaco, símbolo da paixão vital e da intuição. Segundo a tese de Nietzsche, Sócrates teria causado a morte da tragédia e a progressiva separação entre pensamento e vida ao impor o ideal racionalista apolíneo. As dez últimas seções da obra constituem uma rapsódia sobre o renascimento da tragédia a partir do espírito da música de Wagner. Daí que, elogiando Nietzsche, Wagner estava, na verdade, elogiando a si mesmo.
Logo a seguir, Nietzsche entrou em contato com a obra de Voltaire e, depois de uma pausa na produção, escreveu e publicou, em 1878, Humano, demasiado humano – Um livro para espíritos livres. Terminou, ao mesmo tempo, a amizade com o casal Wagner. As dores que Nietzsche já sentia há algum tempo progridem nessa época, e o filósofo escreve numa carta a uma amiga: “De dor e cansaço estou quase morto”. Daí para diante a enxaqueca e o tormento nos olhos apenas fariam progredir.
Em 1882, Nietzsche publicou A gaia ciência e conheceu Paul Rée e Lou Salomé, com os quais manteve uma amizade a três, perturbada por constantes declarações de amor da parte dos dois homens a Lou Salomé. Os três viajaram e moraram juntos em várias cidades da Europa. Em 1883, Nietzsche publica Assim falou Zaratustra (Partes I e II), sua obra-prima. Em 1884 e 1885, viriam as partes restantes. Sob a máscara do lendário sábio persa, Nietzsche anuncia sua filosofia do eterno retorno e do super-homem, disposta a derrotar a moral cristã e o ascetismo servil.
Em 1885, Nietzsche leu e estudou as Confissões de Santo Agostinho, e, em 1887, descobriu Dostoiévski. Em 1888, produziu uma enxurrada de obras, entre elas o Ecce homo e O Anticristo. Em janeiro de 1889, sofreu um colapso ao passear pelas ruas de Turim e perdeu definitivamente a razão. Em Basiléia, foi diagnosticada uma “paralisia progressiva”, provavelmente originada por uma infecção sifilítica contraída na juventude.
Em 1891 – aproveitando-se da fraqueza de Nietzsche –, a irmã faz o primeiro ataque à obra do filósofo, impedindo a segunda edição do Zaratustra. A partir de então, Elisabeth (que voltara à Alemanha depois de viver durante anos no Paraguai com o marido, o líder anti-semita Bernhard Förster, que se suicidou depois de ver malogrado seu projeto de fundar uma colônia ariana na América do Sul; Nietzsche sempre foi terminantemente contra o casamento) passou a ditar as regras em relação ao legado de Nietzsche. E assim seria até 1935, quando veio a falecer. Nacionalista alemã fanática, assim como o marido morto, Elisabeth chegou a escrever uma biografia sobre o irmão. Na biografia, deturpou – a serviço dos ideais chauvinistas – os fatos biográficos e as opiniões políticas de Nietzsche, atribuindo caráter nacionalista às investidas do filósofo contra os valores cristãos e seus conceitos da “vontade de poder” e do “super-homem”. A obra póstuma A vontade de poder, abandonada por Nietzsche, foi organizada pela irmã. Elisabeth reuniria arbitrariamente notas e rascunhos de Nietzsche, muitas vezes infiéis às idéias do autor. Antes de publicar uma versão “definitiva” do Ecce homo, a irmã faria fama citando-o em folhetins e ensaios polêmicos, bem como na já referida biografia (1897-1904). Elisabeth chegou a falsificar algumas cartas do filósofo, responsáveis em parte pela má fama que cairia sobre ele anos mais tarde, como profeta da ideologia alemã que veio a culminar no nazismo. (Erich Podach diz que a irmã malversou, sim, o legado de Nietzsche, mas mostra-se coerente ao dizer que ela jamais teria alcançado ludibriar o mundo acadêmico e letrado da Alemanha inteira se esse mesmo mundo não estivesse preparado, e inclusive não sentisse uma espécie de “necessidade” disso.)
Em 1895, os sinais da paralisia avançam definitivamente e Nietzsche passa a apresentar sinais visíveis de perturbação nos movimentos dos membros. Em 25 de agosto de 1900, depois de penar sob o jugo da dor e da irmã, o filósofo falece em Weimar, cidade para a qual a família o levara junto com o arquivo de suas obras e escritos.
Fundamentais na reavaliação recente da obra de Nietzsche foram a biografia escrita pelo professor da Universidade de Basiléia Curt Paul Janz, em três volumes (que desvendou, através de uma intensa pesquisa genética, aspectos da vida e da obra de Nietzsche até então desconhecidos), as investidas polêmicas de Erich Podach (ver ADENDO) e sobretudo a edição de suas Obras Completas encaminhada por Giorgio Colli e Mazzino Montinari, em 1969.
Texto de Marcelo Backes. Em Ecce Homo (L&PM POCKET, v.301).
* Imagens meramente ilustrativas.
Código | 2965 |
Modelo | |
Categoria | Livros |
Marca | Editora LP&M |
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